Foi também no passado fim de semana que o Cascais se tornou Bi-Campeão Nacional do escalão Sub-15, tornando-se o primeiro clube de Lisboa a conseguir esse feito em escalões de formação. Apresentando-se em Paços de Ferreira com o título conquistado no ano anterior, com o título de Penta-Campeão Regional e com um trajecto sem derrotas em jogos oficiais nos últimos 5 anos, o Cascais encarava este campeonato com justificadas aspirações a vencê-lo, não obstante igual pretensão dos adversários.
No primeiro jogo da fase Final o adversário foi a equipa algarvia do Portinado, já conhecida da fase intermédia e onde a equipa cascalense tinha sido superior em todos os aspectos. Desta feita a Portinado demonstrou que fez bem o seu trabalho de casa e criou dificuldades à nossa equipa, com marcações apertadas aos jogadores mais influentes e com uma enorme eficácia nos remates. Apesar de defender bem, os poucos remates do adversário iam entrando na baliza e por outro lado o Cascais tinha dificuldades em concretizar, com falhas na hora do remate e muitas bolas nos postes.
Num jogo de resultado incerto e de enorme emotividade a balança acabou por pender para o Cascais, que sempre acreditou na vitória e lutou por ela até ao último instante.
Alinharam pelo Cascais: Vasco Nazaré, Duarte Grego (1), André Machado (1), Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (2), Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (4), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz
No jogo da tarde de sábado o adversário seria a equipa da casa, o Pacense (CAP), que se afirmava como favorita à vitória. Apesar da boa entrada do Cascais, o adversário com uma equipa muito aguerrida e um excelente guarda-redes depressa fez a reviravolta no marcador, com a equipa cascalense a demonstrar mais uma vez dificuldades na finalização. Foi mais um jogo intenso, com as bancadas ao rubro e as equipas a lutar em cada centímetro do campo, com o Pacense na frente e o Cascais sempre em busca do prejuízo.
À entrada para o último período percebeu-se a melhor condição física dos cascalenses e a sua qualidade apareceu finalmente, com o empate e a reviravolta no resultado, matando o jogo a 10 segundos do final com o 8-6. O Pacense ainda viria a marcar em cima do apito final o sétimo golo mas o Cascais já festejava a presença na final do dia seguinte.
Alinharam pelo Cascais: Vasco Nazaré, Duarte Grego (4), André Machado, Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (1), Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (3), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz
O último jogo da fase de apuramento, disputado no domingo de manhã contra o Fluvial Portuense servia apenas para cumprir calendário, já que ambas as equipas já tinha o 1º e 4º lugar garantidos. Com esta condicionante o Cascais aproveitou para colocar e jogo os habituais suplentes logo após a vantagem de 2-0 com menos de 2 minutos de jogo. Aproveitando este facto da equipa ter os cadetes em campo e alguns jogadores menos rodados a turma do Fluvial passou para o comando da partida, que não mais deixou até final, apesar da réplica dos nossos jovens jogadores.
Ficou a sensação de uma poupança excessiva para o jogo da final, mas com a classificação garantida compreende-se a opção para o jogo decisivo.
Alinharam pelo Cascais: Vasco Nazaré, Duarte Grego (3), André Machado, Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges, Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (2), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz
Finalmente ao final da tarde chegou o jogo decisivo, com o Pacense como adversário, dado que havia vencido a Portinado por 9-7 e garantido o segundo lugar da fase inicial.
Dadas as dificuldades dos três jogos anteriores esta final adivinhava-se muito complicada, no entanto, a qualidade da equipa apareceu quando era mais precisa e o Cascais entrou na partida muito personalizado e com vontade de vencer. Foi com esse querer que decorreu o primeiro parcial, com a equipa cascalense a conseguir uma confortável vantagem de 3 golos e com o Pacense sem argumentos para ultrapassar a bem organizada defensiva cascalense.
Apesar de no segundo parcial o Pacente ter reduzido para 3-1, o Cascais não se desuniu e com muita tranquilidade foi controlando a partida, numa demonstração de personalidade incomum em equipas deste escalão. Após o intervalo assistiu-se à continuação do equilíbrio do período anterior, com as defesas a sobreporem-se aos ataques e nas poucas vezes que aquelas davam espaço os guarda-redes mostravam a sua qualidade.
À entrada do último período, com o resultado em 4-2, o Pacense ainda esboçou uma forte reacção mas um remate dos 7 metros (a 2:52 do fim) fez o 5-2 e acabou logo ali com a história do jogo, percebendo-se que só um milagre mudaria o rumo dos acontecimentos. Até final pouco mais haveria de história, com o Cascais a festejar o merecido Bi-Campeonato Nacional.
Alinharam pelo Cascais: Vasco Nazaré, Duarte Grego (3), André Machado, Sebastião Santos, André Luz (1), Pedro Borges (1), Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (1), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz
Nos destaques individuais temos de realçar o prémio de Jogador Mais Valioso atribuído ao Gonçalo Lousa, que integrou o 7 ideal do Campeonato juntamente com o Duarte Grego.
De destacar igualmente a claque do Cascais eleita a Claque + Fairplay, inexcedível no apoio à equipa durante os jogos e incansável em todo o fim de semana, sempre preocupada para que nada faltasse aos nossos atletas (masculinos e femininos).