quarta-feira, 22 de julho de 2015

Boas Férias


Balanço da época 2014/2015


Disputado o último jogo oficial 2014/2015 é o momento de fazer o habitual balanço da época desportiva do Dramático de Cascais Water Polo, embora os treinos prossigam até final do mês

Depois de uma época anterior de muitos sucessos esta ultrapassou as melhores expectativas, com a conquista da maioria dos títulos em disputa. 2 títulos nacionais, 3 títulos regionais e segundos lugares nos restantes são os números que nos fazem exultar com a prestação das nossas equipas e com o sucesso do Projecto DCWP iniciado à 5 anos.

Mais uma vez esta época ficou marcada pelas dificuldades económicas, este ano agravadas por aumentos brutais nos custos de participação nas competições, sem que isso significasse directamente uma melhoria qualitativa visível na sua organização. Dificuldades que foram agravadas pelo, ainda, não pagamento pela FPN dos subsídios de deslocação devidos relativos a 2015. Lamentável.

Os Seniores, agora denominados Absolutos, participaram pela terceira vez na Zona Sul da II Divisão Nacional e embora a classificação tivesse sido idêntica à época anterior, 4º lugar, a subida do nível qualitativo do jogo da equipa foi visível, com jogos e resultados bem mais equilibrados. Mais uma vez a equipa apresentou uma média de idades bastante baixa, com a equipa a apresentar em muitos jogos uma base quase exclusivamente Sub-19.

Na Taça de Portugal a sorte esteve do nosso lado na 1ª eliminatória e fomos a Gondomar derrotar a equipa da casa que milita na II Divisão Norte por claroa 3-17, mas na eliminatória seguinte o adversário seria a experiente equipa do Oeiras, que não conseguimos contrariar e nos eliminaria num jogo muito equilibrado.

A nível regional foi criado o Campeonato Regional da ANL, para fazer face ao hiato existente no calendário nacional e que implicava que muitas equipas terminassem a época a 1 de Março. A experiência foi positiva para todos e o Cascais apenas perdeu o título de campeão no goal average frente ao primo-divisionário Sporting. O título de Vice-Campeão Regional Absoluto nestas condições superou as expectativas de início.

Os Juniores, ou Sub-19, iniciaram o ano com grandes expectativas, com o Sporting mais uma vez como principal adversário. A nível regional as duas equipas lutaram taco-a-taco, tendo o Sporting vencido o jogo derradeiro para definição do título e conquistando assim um título que tem dominado nos últimos 5 anos, naquele que terá sido o mais difícil de conquistar. O Cascais teve de contentar-se, mais uma vez, com o título de Vice-Campeão Regional Sub-19.

A nível nacional, depois de uma Fase Inter-Regional em que mais uma vez Sporting e Cascais lutaram lado a lado pelo 1º lugar e que terminou com as duas equipas empatadas em pontos, disputou-se a Final Four Nacional. O Naval Povoense voltou a confirmar o estatuto de favorito, muito por culpa de ter o melhor jogador nacional do escalão, conquistando o seu 3º título consecutivo, feito inédito. O Cascais contrariou o menor favoritismo que lhe era atribuído por todos e chegou à Final, que viria a perder depois de um jogo excelente, onde colocou inúmeras dificuldades ao adversário.

Neste escalão, a equipa apenas perdeu 4 jogos (2 com Sporting e 2 com Povoense) e individualmente Manuel Augusto destacou-se ao conseguir o título de Melhor Marcador Regional e um lugar no 7 Ideal Nacional.

Nos Juvenis, ou Sub-17, foi conseguido o pleno com a conquista dos títulos de Campeão Nacional Sub-17 e Bi-Campeão Regional Sub-17. Foi uma época em que os Sub-17 dominaram em absoluto, só não conseguindo o pleno de vitórias porque houve necessidade de descansar os titulares no último jogo antes da Final do Campeonato Nacional.

A nível regional vitórias relativamente fáceis, com o pleno de 18 pontos que deixou o 2º classificado a mais de uma dezena de pontos!!! No Nacional a dificuldade aumentou mas uma qualificação imaculada no Inter-Regional e vitórias na Final Four, 2 delas contra o anterior Campeão Nacional Vitória de Guimarães, uma das quais na Final, deixou para o Cascais o lugar mais saboroso do pódio.

Com apenas 1 derrota na época nada há a acrescentar sobre a justiça das conquistas da equipa. Individualmente, Manuel Augusto foi o Melhor Marcador Regional e Nacional, além de figurar no 7 Ideal Nacional e ser o MVP da competição. Também Vasco Nazaré conseguiu ser eleito o Melhor Guarda-Redes no Nacional e entrar no 7 Ideal da competição. Mais uma vez Manuel Augusto e também Tiago Gomes destacaram-se pela presença na Selecção Nacional Sub-17 que disputou o Apuramento para os Euro Games de Baku 2015.

Nos Infantis, agora Sub-15, a expectativa estava alta, depois da conquista nacional da época anterior, e essa expectativa não foi gorada, com um domínio absoluto que lhes valeu os títulos de Bi-Campeão Nacional Sub-15 e Penta-Campeão Regional Sub-15. A nível Regional e Inter-Regional os resultados foram demasiado desnivelados, o que complicou a participação na Final Four Nacional face à menor competitividade que a equipa teve até aí. Apesar disso, a equipa demonstrou possuir maiores argumentos e venceu a Final, num jogo em que esses mesmos argumentos vieram ao de cima e permitiram à equipa fazer uma partida muito bem conseguida, frente ao candidato da casa Pacense.

A nível individual, Duarte Grego, Gonçalo Lousa e Pedro Borges foram os Melhores Marcadores Regionais. Gonçalo Lousa foi o MVP Nacional e entrou no 7 Ideal, a par de Duarte Grego.

Os Sub-15 tiveram a meio da época a novidade da Equipa Feminina, fruto de um boom no aparecimento de atletas. Sem competição regional, pela inexistência de equipas, a equipa entrou directamente na Final Five Nacional, onde iria defrontar equipas com outras rotinas e com competição regular regional. Não obstante esse handicap a equipa apresentou-se motivada e com enorme garra, sendo visível a sua progressão de jogo para jogo. Apesar de não ter ambições competitivas, como o 5º Lugar conseguido indica, o prémio de MPV atribuído à capitã Beatriz Jardim teve um significado muito importante para todas as atletas. Esta atleta além de figurar igualmente no 7 Ideal Nacional destacou-se igualmente pela presença na Selecção Nacional Sub-17 que disputou o Apuramento para os Euro Games de Baku 2015.

Em final de época Beatriz Jardim, Beatriz Pereira, Carlota Pereira, Madalena Lousa, Carmo Branco e Pilar Carmo integraram a Selecção Regional Sub-15 da ANL que conseguiu um 4º lugar no Torneio Amarantus River, em Amarante.

Nos Cadetes Mistos, ou Sub-13, a novidade desta época seria a criação de um calendário competitivo à semelhança dos escalões acima e que iria substituir muitos dos torneios e actividades de formação regional. À semelhança dos "mais velhos" também os cadetes dominaram a nível Regional/Inter-Regional só com vitórias e arrebatando o título de Campeão Regional Sub-13. Também a participação nos 3 Torneios Regionais de Mini-Polo foi um sucesso com o domínio dos mesmos.

A nível nacional, numa Fase Final disputada a 8 no Porto, a equipa superou as expectativas, só perdendo a Final para o Povoense, que apresentou uma equipa exclusivamente masculina. Os jovens jogadores estiveram em excelente nível e o título de Vice-Campeão Nacional Sub-13 é um prémio mais que merecido.

Embora todos tenham estado a bom nível, André Machado destacou-se como Melhor Marcador Regional e MVP da fase Final.

A nível mais geral o Cascais destacou-se pelos números obtidos esta época:

* GM = Golos Marcados; GS = Golos Sofridos; GA = Goal Average; MP = Média de Pontos por Jogo

Além da duplicação do número de jogos disputados em relação à época passada, estes números, exclusivamente nos Escalões Masculino e Misto, a nível nacional correspondem a:
  • 8ª equipa Absoluta com melhor MP (em 20 equipas)
  • 3ª equipa Sub-19 com melhor MP, MGM e MGA (em 10 equipas)
  • Equipa Sub-17 com melhor MP, MGM e MGA (em 16 equipas)
  • Equipa Sub-15 com melhor MP, GM, MGS e MGA (em 16 equipas)
  • 2ª equipa Sub-13 com melhor MP (em 13 equipas)
  • Equipa Sub-13 com melhor MGM, MGS e MGA
  • Clube com melhor MP nos escalões de formação
  • Clube com melhor MGM e MGA nos escalões de formação
  • 2º Clube com melhor MGS nos escalões de formação
  • Clube com melhor MP geral (2,42)
  • Clube com melhor MGM geral (15,5)
  • 2º Clube com melhor MGS geral (7,5)
  • Único clube a passar dos 1000 golos marcados
* MGM = Média de Golos Marcados por Jogo; MGS = Média de Golos Sofridos por Jogo; MGA = Média de Goal Average por Jogo

A nível não oficial houve a diminuição da participação em torneios particulares, muito por "culpa" da presença das equipas em fases decisivas de competições oficiais, que tornou impossível a conciliação de datas.

Devido a essa falta de datas disponíveis apenas organizámos um torneio de Mini-Polo na Piscina da Abóboda, com a participação de 8 equipas e onde todos os lugares do pódio ficaram para equipas do Cascais.

A nível internacional iniciámos um intercâmbio com o KSI Budapest, que nos permitiu 2 semanas de estágio em Cascais e Budapeste com aquele clube, considerado a melhor escola mundial de Polo Aquático.

Além do trabalho e resultados dos atletas e equipas, de realçar nesta época:
  • Mais uma vez, o trabalho técnico e dedicação dos treinadores Lajos Lorincz e José Augusto, a que se juntou este ano Nuno Pereira no apoio ao treino de guarda-redes e da equipa feminina Sub-15;
  • O trabalho dos dirigentes/delegados que apoiaram as equipas e que fizeram com que nada lhes faltasse: Glória Falcão, Augusto Jardim, José Luz, Mário Direito, José Machado e António Catarino;
  • Todos os familiares e amigos que apoiaram incondicionalmente as equipas e são o suporte vital deste Projecto;
  • O apoio da CM Cascais na utilização da piscina da Abóboda e no intercâmbio com o KSI Budapest;
  • O apoio da JF Cascais e Estoril no intercâmbio com o KSI Budapest;
  • O apoio das empresas Labor Spirit e Multislide.
Boas férias!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Sub-19 Vice-Campeões Nacionais


Chegou ao final no passado fim de semana a época desportiva, com a disputa da última Fase Final Nacional, no escalão de Sub-19. O Cascais terminou a época com mais um brilhante resultado ao chegar à Final, que perdeu para a forte equipa do Naval Povoense.

Partindo para esta Final Four consciente da sua qualidade e com legítimas ambições, o Cascais acabou por demonstrar em campo que a equipa não estava destinada ao último lugar da classificação, como muitos profetizaram.

Sporting, 6 - Cascais, 9  (1-1, 1-1, 3-4 e 1-3)

No primeiro jogo o adversário era a outra equipa apurada da zona sul, que jogava em casa e se assumia como candidata ao título. Nos 3 jogos anteriores o equilíbrio havia sido a nota dominante, com 2 vitórias para o Sporting e 1 para o Cascais, com a equipa leonina a vencer o Inter-Regional por goal-average e o Regional no último jogo do Campeonato. Esperava-se por isso mesmo um jogo nos mesmos moldes equilibrados dos anteriores.

Começou melhor o Sporting com um golo do seu melhor jogador, o pivot Ricardo Mendes, mas rapidamente a equipa cascalense reagiu e nos primeiros minutos do 2º parcial já o Cascais estava em vantagem. Durante os períodos seguintes o equilíbrio manteve-se, com o Cascais a marcar e o Sporting a conseguir empatar, sem que nenhuma das equipas conseguisse destacar-se no marcador. Quando, a 4:34 do apito final, o Cascais marcou o 7-6 a condição física das equipas já demonstrava alguma diferença, com a equipa da linha a mostrar-se mais confiante e determinada na sua defensiva, factos que influenciaram os instantes finais da partida. No último período, quando o Sporting já tentava o tudo por tudo, o cascais ainda marcou mais 2 golos que deram a expressão final ao resultado.

Ganhou bem o Cascais, com uma maior eficácia ofensiva e querer dentro de campo demonstraram (mais uma vez) que os jogos nunca se ganham antes de disputados. Com este resultado o Cascais dava um passo significativo rumo à final e deixava o Sporting em maus lençóis, praticamente dependente de terceiros para chegar a um lugar de acesso à final.

Jogaram pelo Cascais: Clément Steffen, Rafael Luz (2), Tiago Gomes (2), Diogo Catarino, João Graça, João Jardim (1), Diogo Marques, Manuel Augusto (4), Gonçalo Lousa, Duarte Grego, João Prudêncio, Sérgio Oliveira e Vasco Nazaré.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

Cascais, 12 - Foca, 10  (3-3, 2-3, 3-2 e 4-2)

No segundo jogo o adversário seria o 2º classificado do norte, que no primeiro jogo havia sido vencido claramente pelo Povoense por 8-20. Com uma equipa muito equilibrada e consistente o Foca mostrou ser um adversário muito complicado, desta vez e ao contrário do jogo da manhã com o Cascais na posição de correr atrás do resultado. Os 3 primeiros períodos foram de um equilíbrio constante, apesar da equipa de Felgueiras ter estado por duas vezes com uma vantagem de 2 golos.

Com o nº 7 Vitor Pereira em bom nível e o nº 11 João Sousa de mão quente o Cascais passou por dificuldades para se manter em jogo e só no último parcial veio finalmente ao de cima a melhor condição física e mental dos jovens cascalenses. Neste período 3 golos consecutivos do melhor marcador do Cascais, Manuel Augusto, deram uma vantagem importante à equipa por 12-9 que, com apenas 3:39 por jogar, permitiu ao Cascais gerir a partida e controlar qualquer veleidade do adversário.

Mais uma vez de destacar o querer e confiança da equipa, que nunca perdeu o seu focus e lhe permitiu vencer uma partida que chegou a estar muito complicada. Com esta vitória o Cascais praticamente garantia a presença na final, que só ficaria em dúvida no caso de um milagre do Sporting frente ao Bi-Campeão Povoense.

Jogaram pelo Cascais: Clément Steffen, Rafael Luz, Tiago Gomes (1), Diogo Catarino, João Graça (1), João Jardim (2), Diogo Marques, Manuel Augusto (7), Gonçalo Lousa (1), Duarte Grego, João Prudêncio, Sérgio Oliveira e Vasco Nazaré.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

Povoense, 25 - Cascais, 7  (9-2, 7-1, 4-2 e 5-2)

À entrada para o último jogo de apuramento para a Final, Povoense e Cascais já sabiam que estavam apurados para esse jogo e como tal este serviria apenas para cumprir calendário. Com o jogo a iniciar-se a uma hora pouco normal (8h30) o Cascais aproveitou para descansar os habituais titulares, com o adversário a rodar menos a equipa dado ter apenas 3 jogadores no banco.

Se nos momentos em que a equipa titular esteve em campo o equilíbrio foi a nota dominante, quando estes saiam a diferença era muito elevada e os nossos jovens não conseguiam opor-se às investidas do adversário. De notar a juventude da equipa que o Cascais chegou a ter em campo durante grande parte da partida, com 3 Sub-15 de 2000 e 4 Sub-17 de 1999 e sem qualquer dos 4 Sub-19 a jogar.

Perante a forte equipa poveira e com as condicionantes com que a partida se disputava o resultado era o menos importante e privilegiava-se o descanso dos atletas que à tarde iriam disputar a Final.

Jogaram pelo Cascais: Clément Steffen, Rafael Luz, Tiago Gomes, Diogo Catarino, João Graça (1), João Jardim (2), Diogo Marques, Manuel Augusto (2), Gonçalo Lousa, Duarte Grego (2), João Prudêncio, Sérgio Oliveira e Vasco Nazaré.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

FINAL
Povoense, 16 - Cascais, 11  (2-3, 4-2, 6-4 e 4-2)

Para o jogo decisivo os termos eram diferentes e já não havia margem para poupanças, era o jogo do tudo ou nada. Com os pontos fortes do adversário identificados, principalmente o melhor jogador nacional do escalão, o internacional absoluto Rui Ramos, o Cascais tinha consciência do enorme trabalho que teria de realizar para se lhe opor com sucesso.

Foi com muito querer e ambição que os jovens cascalenses iniciaram a partida, anulando eficazmente o ataque do Povoense e dominando o 1º parcial, com a equipa adversária a não se conseguir entender com o jogo do Cascais. Foi sem surpresa, para quem assistiu ao jogo, que o Cascais venceu o primeiro parcial, onde chegou a ter 2 golos de vantagem.

Apesar da equipa poveira ter dado a volta ao jogo, o Cascais foi-se mantendo em jogo com muito carácter dos seus jovens que não viravam a cara à luta perante uma equipa mais forte técnica e fisicamente. Entre o final do 2º período e o início do 3º, o nº 7 poveiro Rui Ramos abriu o livro e com 6 golos consecutivos criou uma vantagem importante para a sua equipa, complicando sobremaneira a tarefa cascalense, que ao ver-se a perder por 9-5 teve de cerrar fileiras e redobrar o empenho para que o jogo não ficasse resolvido já ali. Até final do período as equipas foram-se equivalendo, chegando ao apito final do parcial com o Povoense na frente por 3 golos (12-9). 

O último parcial iniciou-se como tinha terminado o anterior, com 1 golo para cada lado. Em resposta a um golo do Cascais, o Povoense marcou 2 golos em menos de 30 segundos, criando um fosso de 5 golos (15-10) impossível de recuperar perante uma equipa poveira tão experiente, que até final da partida conseguiu controlar os tempos de jogo e gerir o mesmo. 

No final Naval Povoense sagrava-se Tri-Campeão Nacional e o Cascais ficava como Vice-Campeão Nacional, uma 2ª posição brilhante e inédita na curta existência do Projecto DCWP. Na memória fica a excelente Final disputada de parte a parte, com o melhor Cascais da época a valorizar e muito a vitória e o título do Naval Povoense.

Jogaram pelo Cascais: Clément Steffen, Rafael Luz (1), Tiago Gomes (2), Diogo Catarino, João Graça, João Jardim, Diogo Marques, Manuel Augusto (6), Gonçalo Lousa (2), Duarte Grego, João Prudêncio, Sérgio Oliveira e Vasco Nazaré.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

De destacar nesta Final Four as quatro transmissões televisivas em directo pela SportingTV, inédito e muito importante na divulgação da modalidade, apesar de apenas os jogos do Sporting terem sido transmitidos e a Final ter sido ignorada. Esperemos que mais canais adiram e transmitam jogos para que a modalidade possa angariar mais praticantes e adeptos e possa assim evoluir.

Muito positivo o grande apoio que a numerosa claque cascalense deu à sua equipa, sempre activa e indiscutivelmente o seu 8º jogador. Um exemplo de comunhão com o Projecto.

De negativo, uma agressão cobarde (dentada nas costas) ao jogador Manuel Augusto no jogo da Final, que não foi sancionada de forma correta, e a não realização dos jogos da Fase Final Feminina entre o Fluvial e o Benfica, por mais uma argolada da Federação, que impediu 3 jogadoras benfiquistas de alinhar depois de validar a sua filiação e elegibilidade para estes jogos. 

Filme da Final Sub-19



segunda-feira, 13 de julho de 2015

SUB-17 CAMPEÕES NACIONAIS


Neste último fim de semana o Cascais conseguiu uma vitória histórica, ao sagrar-se Campeão Nacional Sub-17, depois do título de Sub-15 e do 2º lugar em Sub-13. Sem dúvida um marco na formação regional e nacional.

Tendo como adversários a Portinado, o Fluvial Portuense (Campeão Regional do Norte) e o Vitória de Guimarães (Campeão em título) a tarefa da equipa cascalense apresentava-se complicada, principalmente por apresentar uma equipa muito jovem, exclusivamente de juvenis de primeiro ano e infantis. O sorteio determinou uma ordem de jogos semelhante ao fim de semana anterior, com o já conhecido Portinado a abrir, o principal candidato a seguir e o Fluvial a fechar a 1ª Fase.

Depois de vitórias por 10 e 3 golos de diferença na Fase Intermédia Regional esperava-se maiores dificuldades frente à Portinado, face ao conhecimento que já existia entre as equipas, e de facto confirmou-se o equilíbrio ao longo da partida. Sempre  com as equipas numa toada de parada e resposta, nunca nenhuma delas conseguiu uma diferença superior a 1 golo nos primeiros 3 períodos, apesar do Cascais apenas por 2 vezes ter estado na posição de desvantagem. Com os 2 primeiros períodos perfeitamente empatados (3-3 e 3-3), a 2 segundos do final do terceiro parcial o Cascais marcou o golo que determinou a vantagem definitiva, terminando este parcial a 7-8 para a equipa cascalense.

No último período o Cascais entrou forte e decidido a vencer o encontro e veio ao de cima a maior qualidade da equipa, com a Portinado já em dificuldades físicas para acompanhar o jogo cascalense. No final a diferença acaba por ser um pouco penalizadora para a réplica dos algarvios mas premeia o querer e ambição dos jovens cascalenses.

Alinharam pelo Cascais: Clément Steffen, Duarte Grego (2), Tiago Gomes (1), Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (2), Diogo Marques, Manuel Augusto (7), Gonçalo Lousa (2), Duarte Cruz, João Prudêncio, Sérgio Oliveira, Vasco Nazaré, Gonçalo Correia e Henrique Castro.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

No segundo jogo o adversário era o campeão nacional em título, o Vitória de Guimarães. Contra uma boa equipa com jogadores mais velhos e mais pesados, a que se somava o cansaço do jogo da manhã, esperava-se ainda maiores dificuldades para o Cascais. Apesar disso, a nossa equipa entrou personalizada e dominou a partida e o marcador, embora sem nunca conseguir cavar uma diferença que lhe permitisse gerir mais a equipa.

Defensivamente irrepreensível, como ao longo de todo o fim de semana, o Cascais tinha assim a tranquilidade para fazer o seu jogo, denotando aqui e ali alguma dificuldade na adaptação à dimensão da piscina, o que resultava em transições demasiado lentas, com a chegada à frente de ataque com pouco tempo para jogar ou jogando demasiado longe da baliza adversária. Com excepção da final, foi uma dificuldade sentida em todos os jogos. O resultado final de 7-5 acaba por ser justíssimo e garantiu desde logo à equipa o 1º lugar desta 1ª Fase de Apuramento e a presença no jogo decisivo da final.

Alinharam pelo Cascais: Clément Steffen, Duarte Grego (1), Tiago Gomes, Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (1), Diogo Marques, Manuel Augusto (4), Gonçalo Lousa (1), Duarte Cruz, João Prudêncio, Sérgio Oliveira, Vasco Nazaré, Gonçalo Correia e Henrique Castro.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

No terceiro e último jogo da 1ª Fase o adversário seria o Fluvial, com ambas as equipas com os seus lugares nas finais já definidos, o que significava que seria um jogo apenas para cumprir calendário. Por isso mesmo ambas as equipas descansaram o seu 7 titular na esmagadora maioria do tempo de jogo. Foi dessa forma um jogo atípico e que não reflectia a qualidade real de ambos, com o equilíbrio ao longo da partida, quebrado algumas vezes pela entrada de jogadores titulares.

Alinharam pelo Cascais: Clément Steffen, Duarte Grego, Tiago Gomes (2), Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (1), Diogo Marques (1), Manuel Augusto (2), Gonçalo Lousa, Duarte Cruz, João Prudêncio, Sérgio Oliveira (1), Vasco Nazaré, Gonçalo Correia e Henrique Castro.


Finalmente ao fim da tarde em Loulé a esperada final, entre as equipas mais sólidas do Campeonato, Cascais e Vitória. Talvez fruto de algum nervosismo e ansiedade de estar numa final a equipa cascalense não entrou da melhor forma na partida, vendo-se a perder por 0-2 ao fim de cerca de 3 minutos. Com um 7 inicial com apenas 2 juvenis e 5 infantis era perfeitamente compreensível a dificuldade de gerir as emoções, apesar das diversas finais já disputadas.

Apesar do início menos bom, o Cascais rapidamente partiu em busca do resultado e em pouco menos de 2 minutos deu a volta ao marcador, através de boas movimentações ofensivas. O Vitória não conseguia penetrar na organização defensiva cascalense mas através de remates bem colocados conseguiu terminar o primeiro parcial empatado a 3 e passar novamente para a frente no início do parcial seguinte. O jogo foi alternando no marcador no segundo e terceiro período, traduzindo o equilíbrio que se verificava em campo, tendo chegado à entrada do último parcial com o Cascais em vantagem por 8-7.

Nessa altura já se notava muito défice físico da equipa nortenha e um forcing no ritmo de jogo por parte do Cascais no início do último parcial mostrou-se determinante, com a equipa da Linha a conseguir uma vantagem de 3 golos (10-7) a apenas 3:30 do fim da partida. Com esta vantagem o Cascais acalmou o jogo e redobrou os cuidados defensivos, gerindo a seu bel prazer os tempos de jogo e impedindo as investidas do adversário. Mesmo quando o adversário reduziu para 10-8 foi notório que apenas um milagre poderia impedir a vitória do Cascais.

Alinharam pelo Cascais: Clément Steffen, Duarte Grego (2), Tiago Gomes, Sebastião Santos, André Luz (1), Pedro Borges (2), Diogo Marques, Manuel Augusto (4), Gonçalo Lousa (1), Duarte Cruz, João Prudêncio, Sérgio Oliveira, Vasco Nazaré, Gonçalo Correia e Henrique Castro.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

O Cascais sagrava-se assim Campeão Nacional Sub-17 pela primeira vez, um feito histórico na curta vida do Polo Aquático cascalense. Um prémio para toda a estrutura, com destaque para o trabalho e dedicação dos treinadores e jogadores. Destaque igualmente para o apoio incondicional de dirigentes e familiares.

O Cascais foi igualmente eleita a Equipa Com Mais FairPlay.

A nível individual destaques para os prémios de Melhor Marcador e Jogador Mais Valioso atribuído a Manuel Augusto e o prémio de Melhor Guarda-Redes para Vasco Nazaré. Ambos os jogadores integraram ainda o 7 Ideal do Campeonato.



quinta-feira, 9 de julho de 2015

Fase Final Sub-17 Masculinos


Sub-17 terminam Regional com goleada

Esta terça-feira realizou-se na Abóboda o derradeiro jogo dos Regionais, com a equipa Sub-17 com o título garantido a defrontar o Sporting em preparação para a Fase Final Nacional a realizar no próximo fim de semana em Loulé.

À semelhança dos jogos anteriores o Cascais dominou um jogo em que o atrativo principal era a luta pelo prémio de melhor marcador do campeonato, com Manuel Augusto (Cascais) e Ricardo Mendes (Sporting) empatados com 24 golos antes deste jogo.

Demonstrando um ritmo superior de jogo, fruto da preparação em curso e de ter disputado recentemente os jogos do Campeonato Nacional Sub-15, a equipa do Cascais partiu para cima do adversário e pouco a pouco foi somando golos, que ao intervalo já lhe valiam uma vantagem de 14-3. Até final, com a maior capacidade física da equipa cascalense, o objectivo de conquistar igualmente o título de melhor marcador foi conseguido, com rápidos contra-ataques que o adversário não conseguiu acompanhar.

Alinharam pelo Cascais: Clément Steffen, Duarte Grego (2), Tiago Gomes (7), Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (4), Diogo Marques (1), Manuel Augusto (7), Gonçalo Lousa (4), Duarte Cruz, João Prudêncio, Sérgio Oliveira, Vasco Nazaré, Gonçalo Correia e Henrique Castro.
Treinador: José Augusto

Agora o Cascais aponta baterias ao campeonato Nacional dias 11 e 12 em Loulé.

SUB-15 BI-CAMPEÕES NACIONAIS


Foi também no passado fim de semana que o Cascais se tornou Bi-Campeão Nacional do escalão Sub-15, tornando-se o primeiro clube de Lisboa a conseguir esse feito em escalões de formação. Apresentando-se em Paços de Ferreira com o título conquistado no ano anterior, com o título de Penta-Campeão Regional e com um trajecto sem derrotas em jogos oficiais nos últimos 5 anos, o Cascais encarava este campeonato com justificadas aspirações a vencê-lo, não obstante igual pretensão dos adversários.

No primeiro jogo da fase Final o adversário foi a equipa algarvia do Portinado, já conhecida da fase intermédia e onde a equipa cascalense tinha sido superior em todos os aspectos. Desta feita a Portinado demonstrou que fez bem o seu trabalho de casa e criou dificuldades à nossa equipa, com marcações apertadas aos jogadores mais influentes e com uma enorme eficácia nos remates. Apesar de defender bem, os poucos remates do adversário iam entrando na baliza e por outro lado o Cascais tinha dificuldades em concretizar, com falhas na hora do remate e muitas bolas nos postes.

Num jogo de resultado incerto e de enorme emotividade a balança acabou por pender para o Cascais, que sempre acreditou na vitória e lutou por ela até ao último instante.

Alinharam pelo CascaisVasco Nazaré, Duarte Grego (1), André Machado (1), Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (2), Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (4), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

No jogo da tarde de sábado o adversário seria a equipa da casa, o Pacense (CAP), que se afirmava como favorita à vitória. Apesar da boa entrada do Cascais, o adversário com uma equipa muito aguerrida e um excelente guarda-redes depressa fez a reviravolta no marcador, com a equipa cascalense a demonstrar mais uma vez dificuldades na finalização. Foi mais um jogo intenso, com as bancadas ao rubro e as equipas a lutar em cada centímetro do campo, com o Pacense na frente e o Cascais sempre em busca do prejuízo.

À entrada para o último período percebeu-se a melhor condição física dos cascalenses e a sua qualidade apareceu finalmente, com o empate e a reviravolta no resultado, matando o jogo a 10 segundos do final com o 8-6. O Pacense ainda viria a marcar em cima do apito final o sétimo golo mas o Cascais já festejava a presença na final do dia seguinte.

Alinharam pelo CascaisVasco Nazaré, Duarte Grego (4), André Machado, Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges (1), Miguel Lourenço, Duarte Cruz,  Gonçalo Lousa (3), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

O último jogo da fase de apuramento, disputado no domingo de manhã contra o Fluvial Portuense servia apenas para cumprir calendário, já que ambas as equipas já tinha o 1º e 4º lugar garantidos. Com esta condicionante o Cascais aproveitou para colocar e jogo os habituais suplentes logo após a vantagem de 2-0 com menos de 2 minutos de jogo. Aproveitando este facto da equipa ter os cadetes em campo e alguns jogadores menos rodados a turma do Fluvial passou para o comando da partida, que não mais deixou até final, apesar da réplica dos nossos jovens jogadores.

Ficou a sensação de uma poupança excessiva para o jogo da final, mas com a classificação garantida compreende-se a opção para o jogo decisivo.

Alinharam pelo CascaisVasco Nazaré, Duarte Grego (3), André Machado, Sebastião Santos, André Luz, Pedro Borges, Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (2), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

Finalmente ao final da tarde chegou o jogo decisivo, com o Pacense como adversário, dado que havia vencido a Portinado por 9-7 e garantido o segundo lugar da fase inicial.

Dadas as dificuldades dos três jogos anteriores esta final adivinhava-se muito complicada, no entanto, a qualidade da equipa apareceu quando era mais precisa e o Cascais entrou na partida muito personalizado e com vontade de vencer. Foi com esse querer que decorreu o primeiro parcial, com a equipa cascalense a conseguir uma confortável vantagem de 3 golos e com o Pacense sem argumentos para ultrapassar a bem organizada defensiva cascalense.

Apesar de no segundo parcial o Pacente ter reduzido para 3-1, o Cascais não se desuniu e com muita tranquilidade foi controlando a partida, numa demonstração de personalidade incomum em equipas deste escalão. Após o intervalo assistiu-se à continuação do equilíbrio do período anterior, com as defesas a sobreporem-se aos ataques e nas poucas vezes que aquelas davam espaço os guarda-redes mostravam a sua qualidade.

À entrada do último período, com o resultado em 4-2, o Pacense ainda esboçou uma forte reacção mas um remate dos 7 metros (a 2:52 do fim) fez o 5-2 e acabou logo ali com a história do jogo, percebendo-se que só um milagre mudaria o rumo dos acontecimentos. Até final pouco mais haveria de história, com o Cascais a festejar o merecido Bi-Campeonato Nacional.

Alinharam pelo Cascais: Vasco Nazaré, Duarte Grego (3), André Machado, Sebastião Santos, André Luz (1), Pedro Borges (1), Miguel Lourenço, Duarte Cruz, Gonçalo Lousa (1), Gonçalo Direito, Henrique Castro, Tiago Carrasco, Daniel Lourenço e Miguel Boto.
Treinadores: José Augusto e Lajos Lorincz

Nos destaques individuais temos de realçar o prémio de Jogador Mais Valioso atribuído ao Gonçalo Lousa, que integrou o 7 ideal do Campeonato juntamente com o Duarte Grego.

De destacar igualmente a claque do Cascais eleita a Claque + Fairplay, inexcedível no apoio à equipa durante os jogos e incansável em todo o fim de semana, sempre preocupada para que nada faltasse aos nossos atletas (masculinos e femininos).

Sub-15 do Cascais 5ªs no Nacional Feminino


No passado fim de semana a equipa Sub-15 Feminina do Cascais participou pela primeira vez no Campeonato Nacional da categoria e com enorme brio conseguiu disputar alguns jogos contra equipas com outro andamento. 

Desta equipa do Cascais apenas 5 atletas iniciaram a época e apenas duas delas do escalão infantil, sendo as restantes cadetes. Em março, com a chegada de novas alunas, maioritariamente cadetes que se iniciavam na modalidade, foi possível ter um número suficiente de atletas para formar uma equipa e equacionou-se a sua participação no Campeonato Nacional. Felizmente, quer a FPN quer os outros clubes foram sensíveis ao nosso pedido de inscrição fora do prazo, à necessidade de fomentar o polo aquático feminino e confirmou-se a nossa participação. Obrigado a eles.

Obviamente sem qualquer objectivo classificativo, dada a inexperiência das atletas e a inexistência de competição em Lisboa, os dois primeiros jogos foram difíceis para a equipa do Cascais, face às duas melhores equipas nacionais, Paredes e Gondomar, este última que se viria a sagrar Tri-Campeão Nacional. Nos outros dois jogos a equipa já se apresentou mais solta e conseguiu equilibrar a espaços as partidas, perdendo por números mais equilibrados, essencialmente fruto da sua inexperiência. Para uma equipa que tinha jogadoras com pouco mais de 3 meses de polo foi uma experiência muito enriquecedora e prometedora.

Além da 5ª posição da equipa, de destacar o prémio de Jogadora Mais Valiosa do Campeonato atribuído à nossa internacional Beatriz Jardim, por votação dos técnicos das equipas presentes, e a sua presença no 7 ideal da competição.

Alinharam e marcaram pelo Cascais: Carolina Salgado, Carlota Pereira (1), Beatriz Pereira (4), Inês Salgado, Carmo Branco, Beatriz Jardim (9), Pilar Carmo, Lia Mota, Madalena Lousa (2), Maria Mendes e Irene Moleiro
Treinador: Nuno Pereira

O Gondomar sagrou-se Tri-Campeão só com vitórias, seguido de Paredes, Amarantus, Lousada e Cascais.