Após o 2º Torneio disputado no passado fim de semana a equipa júnior do GDSC não conseguiu ir além do 5º lugar no Campeonato Nacional. Um 5º lugar com sabor a pouco pelas exibições e nível do pólo apresentado, muito embora os handicaps do primeiro ano de presença nos nacionais da nossa equipa e da experiência competitiva das equipas adversárias, todas com jogadores habituados à 1ª Divisão, se fizessem sentir. De facto, o GDSC era a única equipa presente com equipas exclusivamente nos campeonatos de formação e foi notório no decorrer dos jogos que essa falta de experiência permitiu às outras equipas fazerem a diferença, quase exclusivamente nas fases finais dos jogos.
1º Jogo: GDSC, 7 - Sporting, 6
Parciais: 0-1, 1-1, 2-2 e 4-2
Perante uma equipa que após o 1º Torneio ambicionava a conquista do título o GDSC fez, talvez, um dos melhores jogos do campeonato. Perante alguma sobranceria da equipa adversária os nossos atletas responderam com enorme garra e vontade de vencer, nunca virando a cara à luta e fazendo uma grande pressão sobre os jogadores adversários que, como habitualmente, faziam dos contra ataques e maior velocidade de natação os seus trunfos. Ao aumentar a pressão e a concentração defensiva, além de aumentar a qualidade de passe atacante, o Dramático retirou quase por completo as chances do Sporting de conseguir um resultado positivo.
Perante a nossa atitude competitiva e a desilusão por o jogo não ser o passeio que esperavam alguns jogadores leoninos começaram a perder a cabeça e daí às exclusões e expulsões foi um passo. Disso também se aproveitou a nossa equipa para virar o resultado e garantir uma vitória muito saborosa, que praticamente tirava ao adversário a hipótese de conquista do título.
Além de toda a equipa merece especial destaque a grande exibição do nosso guarda-redes Tiago, uma barreira praticamente intransponível neste jogo.
Alinharam pelo GDSC: Tiago Dias, André Jardim, Alexandre Campos, Bruno Cancelinha (1), David Alves (2), Luis Andrade, João Gouveia (1), Miguel Borges, Bernardo Barbosa (2), João Campos, Tiago Barbosa (1) e Ricardo Costa.
2º Jogo: GDSC, 8 - Salgueiros, 21
Parciais: 1-6, 3-4, 1-7 e 3-4
Contra um adversário com o qual o GDSC fez o melhor jogo no 1º Torneio e depois da vitória e exibição da noite anterior as expectativas eram elevadas, no entanto o Salgueiros entrou neste torneio fortíssimo, com exibições seguras e convincentes. A nossa equipa acusou a forte pressão do adversário e quase nunca atinou com as marcações, sofrendo inúmeros contra ataques e falhando no ataque.
Embora tenhamos equilibrado o jogo nos segundo e quarto períodos, o Salgueiros foi demasiado forte nos restantes, o que lhes permitiu construir um resultado desnivelado em demasia. Ao contar com jogadores internacionais e com experiência a nível da 1ª Divisão (vice-campeões nacionais) conseguiram controlar o ritmo de jogo e tornaram todas as tentativas do GDSC de inverter a tendência do resultado infrutíferas.
Os jogadores do Dramático nunca conseguiram lidar com a pressão e alguma falta de confiança levou a que se jogasse em demasia para os pivots, que marcados por um central a contar com uma e por vezes duas ajudas nunca conseguiram concretizar as jogadas.
Alinharam pelo GDSC: Tiago Dias, André Jardim (2), Alexandre Campos (1), Bruno Cancelinha, David Alves (3), João Gouveia (1), Nuno Telha, Miguel Borges, Bernardo Barbosa (2), João Campos, Tiago Barbosa (1) e Ricardo Costa.
3º Jogo: GDSC, 11 - CNA, 17
Parciais: 0-7, 4-3, 3-2 e 4-5
Num jogo para vencer e garantir o 3º lugar no Torneio e o 4º lugar nacional o início de jogo desastroso dos nossos jogadores deitou desde logo por terra aqueles objectivos. Ficou claro ao longo da época que os jogos pela manhã em contraste com os treinos nocturnos habituais não resultam muito bem e a maioria dos nossos jogadores têm problemas em acertar o seu relógio biológico a estes jogos.
Além da apatia verificada, que se traduziu num impensável 0-7 no primeiro período, também a enésima nomeação do mesmo árbitro para um jogo GDSC-CNA produziu os seus efeitos e tornou quase impossível concretizar ataques tal o número de faltas atacantes assinaladas, a maioria delas no mínimo ridículas. A dualidade de critérios foi evidente e comprovada nos 2 jogos da jornada apitadas por aquele árbitro, onde apenas foram assinaladas faltas atacantes ao GDSC, ao ponto de nenhuma ter sido assinalada no Salgueiros-Fluvial quando este jogo teve uma agressividade de parte a parte acima da média e na forma como permitiu aos restantes treinadores contestar as suas decisões.
Após o primeiro período o GDSC foi obrigado a correr atrás do resultado tendo conseguido já no 3º período chegar aos 7-10 e estar por cima no jogo mas, mais uma vez, uma falta atacante e uma exclusão incompreensíveis permitiram ao CNA aumentar a vantagem e com isso desmoralizar os nossos jogadores.
No final, a derrota foi o resultado que contou mas não espelha nem de perto nem de longe a diferença de qualidade e jogo de ambas as equipas.
Alinharam pelo GDSC: Tiago Dias, André Jardim (2), Alexandre Campos, Bruno Cancelinha (3), David Alves (3), João Gouveia (1), Nuno Telha, Miguel Borges, Bernardo Barbosa (1), João Campos, Tiago Barbosa (1) e Ricardo Costa.
4º Jogo: GDSC, 9 - Fluvial, 21
Parciais: 4-3, 2-3, 2-7 e 1-4
Perante o novo campeão nacional e com ambas as equipas já com os lugares definidos este jogo destinava-se apenas a cumprir calendário, tal não impediu que ambas as equipas apresentassem o seu melhor 7 e procurassem a vitória no jogo.
Jogando contra outra equipa fortíssima, com internacionais e experimentados na 1ª Divisão, o Dramático de Cascais consegui equilibrar o jogo e jogar de igual para igual na primeira metade do jogo, tendo vencido o primeiro parcial e chegado ao intervalo empatado a 6 golos. Após o intervalo, a falta de soluções no banco e a maior qualidade do adversário vieram ao de cima e os nossos jogadores já a acusar o desgaste do fim de semana intenso permitiram ao Fluvial fugir no marcador.
Alinharam pelo GDSC: Tiago Dias, André Jardim (3), Alexandre Campos, Bruno Cancelinha, David Alves (4), João Gouveia (1), Nuno Telha, Miguel Borges, Bernardo Barbosa (1), João Campos, Tiago Barbosa e Ricardo Costa.
Não obstante os resultados não terem sido os desejados é de realçar a enorme entrega dos nossos atletas no seu primeiro ano na competição nacional de juniores e o facto de sermos a 5ª equipa nacional neste escalão etário, relevado por termos apenas 2 juniores de 2º ano. O facto dos adversários irem perder muitos dos seus melhores jogadores, por passarem a seniores, permite-nos encarar muito positivamente a próxima época.
De destacar igualmente o grande trabalho dos técnicos, José Augusto e Lajos Lorincz, e o apoio incondicional dos pais dos atletas.
