quarta-feira, 13 de junho de 2012

Juvenis quartos no Nacional

Entre os dias 8 e 10 a equipa de juvenis do Dramático de Cascais deslocou-se à piscina do Fluvial, no Porto, para disputar o título nacional da categoria. Apesar da falta de experiência, resultante de estarmos apenas no segundo ano de actividade, a nossa equipa teve um comportamento excelente e por variadas razões (algumas externas) ficou o sabor a pouco.


De destacar pela negativa a ausência de representantes oficiais da FPN, nas 4 primeiras jornadas, o que muito terá contribuído para algumas arbitragens vergonhosas. Numa Fase Final de um Campeonato Nacional é de lamentar esta postura federativa perante o Pólo Aquático nacional.

1º Jogo: GDSC, 8 - Portinado, 18
Parciais: 2-2, 3-4, 2-3 e 1-9
Alinharam pelo GDSC: Miguel Falcão, Rafael Luz, Alexandre Campos (1), Bruno Cancelinha, David Alves (5), João Jardim (1), João Gouveia (1), Diogo Catarinho, Sérgio Carrilho, André Mensurado, Bernardo Moreira, Tiago Barbosa e Pedro Lera.

Excelente entrada em jogo dos nossos atletas a dominarem o jogo nos 2 primeiros períodos, com uma defesa muito pressionante e com a Portinado em dificuldades para responder ao jogo mais organizado do GDSC. Quando a superioridade se começou a materializar no resultado, com 2 golos de avanço a nosso favor, entrou em jogo a dupla de arbitragem com decisões "estranhas" que nos privaram em pouco tempo dos mais influentes jogadores da nossa equipa. A partir daí, ainda no 2º período, a dualidade de critérios e a nossa quebra física e anímica no 4º período permitiram à Portinado chegar a um resultado de todo injusto para aquilo que se passou no campo. De recordar que os algarvios defendiam o título conquistado na época anterior.

2º Jogo: GDSC, 16 - Colégio de Lamas, 13
Parciais: 2-1, 4-4, 5-3 e 5-5
Alinharam pelo GDSC: Miguel Falcão, Rafael Luz (2), Alexandre Campos, Bruno Cancelinha (3), David Alves (8), João Jardim, João Gouveia (1), Diogo Catarinho, Sérgio Carrilho, André Mensurado, Bernardo Moreira, Tiago Barbosa (2) e Pedro Lera.

Teoricamente o jogo mais fácil do torneio tornou-se um pouco complicado por culpa própria, com muitas falhas técnicas e alguma falta de intensidade da nossa equipa. Esses factores permitiram ao Lamas equilibrar a primeira metade do jogo e manter-se sempre a uma distância curta no marcador, embora sem nunca fazer perigar a vantagem do Dramático.
No restante um jogo sem muita emoção no resultado apesar do empenho imposto pelas duas equipas.

3º Jogo: GDSC, 11 - Sporting, 18
Parciais: 4-5, 4-3, 3-2 e 0-8
Alinharam pelo GDSC: Miguel Falcão, Rafael Luz (1), Alexandre Campos, Bruno Cancelinha (1), David Alves (8), João Jardim, João Gouveia (1), Diogo Catarinho, Sérgio Carrilho, André Mensurado, Bernardo Moreira, Tiago Barbosa e Pedro Lera.

Um dos 2 jogos que se anteviam mais difíceis, dada a qualidade do adversário e os resultados dilatados sofridos no Regional de Lisboa, foi uma agradável surpresa não só para nós como para o próprio Sporting.
O encontro foi de grande intensidade competitiva com o GDSC a dominar o jogo até ao final do 3º período , embora a papel químico do jogo com a Portinado 2 exclusões incompreensíveis a meio campo, sem posse de bola e com 2 golos à melhor, colocaram fora do jogo o nosso jogador mais influente.
À entrada do último período, com a vantagem em 11-10, a quebra resultante do esforço e do facto do adversário ter uma equipa mais homogénea viraram definitivamente o jogo, não tendo o GDSC argumentos para inverter a tendência.

4º Jogo: GDSC, 9 - Salgueiros, 10
Parciais: 2-0, 2-4, 5-3 e 0-3
Alinharam pelo GDSC: Miguel Falcão, Rafael Luz (1), Alexandre Campos (1), Bruno Cancelinha, David Alves (6), João Jardim, João Gouveia, Diogo Catarinho, Sérgio Carrilho, André Mensurado, Bernardo Moreira, Tiago Barbosa (1) e Pedro Lera.

Uma entrada forte permitiu chegar aos 3-0, no entanto o facto do jogo se disputar de manhã, com o relógio biológico dos atletas algo baralhado e consequente apatia geral, ajudou a que os salgueiristas virassem o resultado quase no final do 2º período e não sem que depois, e mais uma vez, a arbitragem fizesse das suas. Antes do intervalo os árbitros invalidaram um golo limpo ao GDSC dando por terminado o jogo com 1 segundo por jogar no marcador central. Perfeitamente ridícula e incompreensível a decisão e a forma, pelos vistos habitual no norte, de colocar o cronómetro do tempo de posse de bola a contar os últimos segundos de jogo, sendo que no final a partida terminou com 2 segundos por jogar.
A segunda decisão errada ocorreu no final do 3º período com a exibição do cartão vermelho ao nosso central, com o resultado em 9-7, supostamente por uma "agressão" quando o nosso jogador tinha os 2 braços no ar... certamente um qualquer 3º braço apareceu ali. Para um árbitro que "não viu" a situação Russo/Castim na semana anterior foi uma surpresa esta invenção.
Depois o 4º período foi completamente dominado pelas falhas atacantes do GDSC, aliás à semelhança de todo o restante jogo, e em que o Salgueiros aproveitou para virar o resultado já perto do final. Um jogo que poderia dar uma vitória folgada traduziu-se numa derrota injustíssima.

5º Jogo: GDSC, 19 - C.N.Povoense, 16
Parciais: 2-4, 7-4, 6-3 e 4-5
Alinharam pelo GDSC: Miguel Falcão, Rafael Luz (3), Alexandre Campos (3), Bruno Cancelinha (1), David Alves (9), João Jardim (2), João Gouveia (1), Diogo Catarinho, Sérgio Carrilho, André Mensurado, Bernardo Moreira, Miguel Soares e Pedro Lera.

Com o CNPO antevia-se a partida mais difícil do torneio, pelo recém-conquistado título regional, pelos resultados obtidos no Torneio Intermédio e pela ambição de conquista do título nacional. Na realidade vários factores inverteram esta previsão, como a derrota matinal frente ao Sporting que lhes retirou a hipótese de chegar ao título e um dos seus melhores jogadores para este jogo e a ausência de outros 2 jogadores influentes. Apesar desses condicionalismos o CNPO é uma equipa fortíssima e a ausência forçada de um nosso jogador obrigou a que o Dramático colocasse em campo o seu melhor jogo e a sua melhor atitude.
Até meio do 2º período o CNPO manteve-se em vantagem, sempre com o GDSC a tentar inverter o resultado, o que conseguiu apesar de uma ou outra falha. técnica. Com a vantagem no marcador o Dramático não mais perdeu o controlo do jogo, apesar das dificuldades defensivas, principalmente em parar o mais perigoso jogador adversário, autor da quase totalidade dos golos da sua equipa.
Ao conseguir uma diferença máxima de 5 golos, no 3º período, o GDSC de certa forma acalmou e foi gerindo o jogo e o resultado, obtendo uma vitória muito saborosa.


Apesar de alguns resultados menos positivos fica a sensação que poderíamos ter ido muito mais longe e que os dois primeiros lugares não eram uma meta tão distante quanto se previa.

Classificação final:
1º Sporting, 15p
2º CNPO, 9p
3º Portinado, 9p
4º GDSC, 6p
5º C.Lamas, 3p
6º Salgueiros, 3p